Sunday, July 1, 2007

A Luta Continua, Onde?

Hoje no Mundo somos à volta de seis biliões de alminhas, destes metade vive na pobreza e mais de um bilião vive na miséria absoluta o que nos deixa somente com um terço da população mundial a viver em dignidade, seja a roubar ou a trabalhar.
No século XIX o rendimento médio dos países ricos do norte comparado com o dos países pobres do sul era de 4 para 1, actualmente é de 30 para 1.
Em 100 anos a Europa, os Estados Unidos e o Canadá aumentaram de tal maneira a produtividade ou a exploração que se tornaram nos campeões do rendimento, somos os maiores!
Mas também há muita pobreza nos países do norte, só a Alemanha possui actualmente 13% de pobres, claro que como no futebol também na pobreza Portugal dá cartas com 20% de pobres a viverem lado a lado com o sucesso.pt.
Só para terem uma ideia do estado em que isto está, saibam que 90% da riqueza mundial está concentrada no nosso continente, nos "Estates" e a faixa entre a Austrália e o Japão, o resto do mundo, que tanto gostamos de visitar como turistas sorridentes e bondosos, vive com 10% da riqueza produzida por todos.
Imaginem uma festa com dez irmãos - dividimos um bolo em dez partes e um dos irmãos fica com nove partes do bolo e os outros nove só ficam com uma, havia molhada ou não? É de um gajo se passar ou não?
Bastaria que cada um ficasse com a sua parte, uma única parte, para sermos todos melhor nutridos e talvez "felizes". Aquele que deixava de comer o desnecessário não morria por isso, ficava mais elegante aos olhos de todos os outros.
- Quem quiser pertencer à primeira divisão dos ricos deste mundo, deverá ter uma fortuna superior a 500.000 dólares. Este grupo de topo tem um total de cerca de 37 milhões de pessoas.
No entanto, desde o ano 2000, a soma mínima para aceder a este grupo aumentou, segundo se estima, uns 32%, - bem bom, não acham? - E eu que me farto de trabalhar para lá chegar, isto é de certeza intencional, caraças!
- Eu bem sei que quando estamos a comer aguentamos bem a fome dos outros mas não devemos deixar que façam aos outros o que não gostamos que nos façam.