Sunday, June 15, 2008



A SUPREMA DEMOCRACIA

Da mesma MANEIRA que não se elimina a pobreza com o extermínio dos ricos também não se reduz o preço dos combustíveis com a nacionalização da GALP, - todo e qualquer cidadão tem o direito de ser accionista de qualquer empresa da mesma maneira que todo e qualquer cidadão NASCE para ser um accionista do estado.
O erro em toda esta equação: SOCIEDADE DEMOCRÁTICA = PRIVADO X RIQUEZA / ESTADO, está na ausência do papel do estado na regulação da equação. O estado quando pretende estar presente em todas as variáveis da equação acaba irremediavelmente por se ausentar do seu papel dentro da própria equação pois quanto maior o estado menor serão os direitos de uma sociedade seja ela democrática ou não - os poderes do estado são inversamente proporcionais às liberdades individuais, como a história o demonstra, contudo tal não deve ser desculpa para o estado se desresponsabilizar do papel de legislador iqualitário, além de legislador, deve ser papel do estado a procura constante da perfeita representação democrática e não a manutenção da democracia numa eterna fase embrionária como está a acontecer na maioria das democracias mundiais.
A mão do estado deve ser pequena mas as regras na gestão do dia a dia devem ser as máximas possiveis para que a todos caiba a dignidade de viver em paz com o seu presente.
É papel do estado saber regular a actividade e a partilha dos lucros nas empresas, pois são todos accionistas do estado – patrões e trabalhadores. É papel do estado direccionar a riqueza como dividendos para os seus accionistas – contribuintes e pensionistas. É papel do estado seguir as orientações dos seus accionistas, e no estado democrático não existem accionistas maioritários – todos o são por igual. É papel do estado gerar para si mesmo – como factor denominador comum, um valor que lhe permita, como voz de todos, zelar pelo progresso que a todos e numa só voz saiba gritar por igualdade.
Não é necessário um estado policial - é urgente um estado que legisle para todos e não em benefício de alguns que, por incrivel que pareça em democracia, é mesmo uma minoria que usufrui das muitas leis que o estado cria e descria para o sustento de poucos.
O que se pretende com a Acção, que será perfeita quando for caótica, libertária, talvez anárquica, é que a todos saiba chamar pelo nome e que um dia seja PORTUGAL conhecido como o país da humanidade construida em justa sociedade, por ser aquele em que o estado não existe como pai de todos nós, mas em que cada português seja em si mesmo um accionista do seu próprio território, com leis que o beneficiam tanto a si como ao seu vizinho, o estado deve ser o individuo e este é o
único caminho da suprema democracia.

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